sábado, 23 de julho de 2011

Objectivo deste blog




É do conhecimento público que os resultados da prova escrita de português do exame nacional do ensino  secundário  (prova 639/1ª fase) foram este ano um DESASTRE.  A nota média obtida pelos alunos internos neste exame foi 9,6,  uma das piores de sempre.  Para comparação, refira-se que a nota média nacional dos  mesmos alunos  a português foi de 13,5. Quanto à média geral, foi ainda mais baixa, 8.6.Mas será que estes resultados reflectem uma pior preparação dos estudantes para os exames? Para melhor reflectir sobre esta questão, consulte-se o enunciado da prova, disponível em
http://cdn.gave.min-edu.pt/files/388/Portugues_639_V1_F1_11.pdf  (versão 1)
http://cdn.gave.min-edu.pt/files/388/Portugues_639_V2_F1_11.pdf  (versão 2)
A  Prof. Teresa Rita Lopes, especialista na obra de Fernando Pessoa e editora de “Álvaro de Campos, Poesia” (de onde foi retirado o texto utilizado na primeira parte da referida prova) emitiu sobre este assunto um parecer fundamentado, publicado neste blogue e em jornadasiemo2011.blogspot.com.
  Segundo Teresa Rita Lopes, não só o texto foi mal escolhido, como as perguntas formuladas sobre ele são inadequadas, revelando por parte dos autores da prova  uma deficiente compreensão do texto . Além disso, algumas dessas perguntas admitem  múltiplas respostas, não estando essa multiplicidade prevista nos “cenários de resposta” pelos quais se guiaram os correctores da prova.
Sabendo que este grupo de perguntas totalizava 50% da pontuação da prova, conclui-se que os alunos que responderam este exame foram GRAVEMENTE PREJUDICADOS por erros que não são da sua responsabilidade. Além disso, as baixas classificações obtidas neste exame vão ter consequências graves no futuro destes estudantes, já que a nota do exame nacional de português tem um grande peso na classificação para o acesso ao ensino superior.
O objectivo deste blogue é criar um amplo movimento de opinião pública e dar apoio a iniciativas em curso, tais como petições públicas ou requerimentos ao Ministério da Educação para que seja feita justiça sobre este caso. 

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